Dra Cristiane Chmalatik

Dra. Bianca Stamato Fernandes, dr. Dario Ribeiro Machado Junior, dr. Alfredo Jara Moura, dra. Aline Alves Miranda Araújo, dra. Cristiane Conde Chmatalik, dr. Eduardo André Fernandes, dra. Karina de Oliveira e Silva e dr. Guilherme Calmon

Criado em 2011 com a finalidade de coordenar audiências e mutirões de conciliação, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CESOL/SJRJ) completa 12 anos em 2023. Para celebrar a data, foi realizado, no dia 4/7, no Fórum da Av. Rio Branco, evento de comemoração e inauguração da Sala de Mediação Humanizada do CESOL.

Estiveram presentes ao encontro o presidente do TRF2, desembargador federal Guilherme Calmon, o diretor do Foro da SJRJ, dr. Eduardo André Fernandes, a juíza coordenadora do CESOL, dra. Karina de Oliveira e Silva, as juízas federais em auxílio ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NPSC2), dra. Aline Alves Miranda Araújo e dra. Cristiane Conde Chmatalik, o juiz federal auxiliar da Corregedoria, dr. Dario Ribeiro Machado Junior, o juiz federal auxiliar da Presidência, dr. Alfredo Jara Moura, e a juíza federal Coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa, dra. Bianca Stamato Fernandes, além de diretores administrativos e demais servidores.

Dando início à solenidade, dra. Karina de Oliveira e Silva falou sobre a importância da Sala Humanizada e do trabalho dos servidores do CESOL. “Estamos hoje aqui celebrando a conciliação. Trata-se de uma atividade de incentivo ao acordo e ao respeito mútuo. A Sala Humanizada foi pensada como um espaço de acolhimento e diálogo para pais e crianças que figurem em casos de sequestro internacional de menores. Não posso deixar de agradecer imensamente aos servidores e estagiários do CESOL, que considero a alma e o coração desse lugar. Sem essas pessoas, não seria possível alcançar resultados tão maravilhosos”, afirmou.

Em seguida, o diretor do Foro da JFRJ, dr. Eduardo André Fernandes, destacou a função agregadora da conciliação. “A conciliação mostra a face mais agregadora da Justiça, o lado mais pacifico onde as partes têm mais responsabilidade sobre seus destinos. Nossa função também é a de tentar educar juridicamente a população e, com a conciliação, conseguimos fazer isso com mais facilidade, pois a parte se sente mais acolhida”, disse.

Dando sequência ao evento, o presidente do TRF2, desembargador federal Guilherme Calmon, falou sobre os resultados positivos do trabalho do CESOL. “É de grande importância estarmos aqui celebrando os doze anos do Centro e abrindo outro espaço que vai permitir atividades ligadas à solução consensual de conflitos, como a mediação nos casos de subtração internacional de crianças. No início, enfrentamos resistência para estruturamos os núcleos e centros de conciliação e, agora, doze anos depois, chegamos à conclusão de que os resultados são excelentes. Apostamos em algo que no início suscitou dúvidas e indagações, mas a aposta foi acertada. O CESOL já faz parte da história e da memória institucional da Justiça Federal da 2ª Região. Ao longo desse período, foram realizados vários mutirões relativos à conciliação com resultados muito expressivos. Porém, por trás dos números tivemos pessoas cujos casos foram tratados com acolhimento. Isso faz com que as pessoas sintam que a Justiça não é mera abstração, mas algo que existe para servi-las”, falou.

Ao final da cerimônia, os magistrados inauguraram a Sala de Mediação Humanizada.

 

Fonte: JFRJ