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Exercícios teóricos

Terminou na tarde de 5/12, na sede da Justiça Federal, em Vitória/ES, a parte teórica do Curso Básico de Formação de Conciliadores 2019, do qual participam servidores da JF do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Foram ao todo cinco módulos distribuídos entre os meses de setembro a dezembro, sendo três deles no Rio de Janeiro, com videoconferência para a JFES, e dois em Vitória, com transmissão para o Rio.

Da JF capixaba participaram servidores da capital e das subseções judiciárias.

Os módulos foram ministrados por desembargadores federais do TRF2, juízes federais das seções judiciárias do Rio e do ES, juízes federais da 1ª e da 4ª Região, advogada geral da União, servidores do Núcleo de Conciliação do TRF2 e do Centro de Solução de Conflitos da JF fluminense.

O curso teórico completo teve 50 horas, sendo 10 horas em cada módulo.

Simulações

Conduzidos pelo coordenador do Centro de Solução de Conflitos e Cidadania (Cescon), juiz federal Marcelo da Rocha Rosado, no encerramento do último módulo teórico, os servidores participaram de audiências simuladas.

“Dr. Marcelo trouxe fatos reais e distribuiu entre os grupos e cada servidor tinha que representar um papel na audiência – parte, advogado ou conciliador – e o conciliador teria que encontrar uma forma de resolver o conflito”, explica a supervisora do Cescon, Maristher de Souza Lima Siqueira, que já é certificada como conciliadora mas participou do curso novamente.

Segundo Maristher, quem é certificado precisa se atualizar de dois em dois anos para manter a certificação.

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Audiências simuladas

Estágio

Concluída a parte teórica, os alunos deverão fazer uma espécie de estágio supervisionado. Serão 50 horas práticas, em audiências reais de conciliação realizadas pelo Cescon. Só depois de completar essa parte, é que os servidores receberão o certificado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para atuarem como conciliadores.

Aprendizado para a vida

As audiências de conciliação realizadas pelo Cescon são conduzidas por servidores conciliadores das varas federais e áreas administrativas, que atuam como voluntários nos mutirões. Da mesma forma, participam voluntariamente dos cursos de formação na área. “Para mim, é uma forma de contribuir mais com a Justiça. Sem contar que é um aprendizado para a minha vida”, declara uma das alunas do curso, a supervisora da Seção de Apoio Administrativo da Subseção Judiciária de Serra (Seadm-SE), Sidiléia Soares Clemente de Miranda.