Live Dra Cristiane Para Internet

A diretora do foro da Justiça Federal do Espírito Santo, juíza federal Cristiane Conde Chmatalik, falou nesta manhã (14/7), em live realizada pelo YouTube, no canal Judiciário Exponencial, sobre o iJusLab/ES, o Laboratório de Inovação do órgão, e seu estímulo às novas ideias e à troca de experiências.

Segundo a magistrada, o laboratório vem auxiliando a JFES a enfrentar esse “novo normal” que está aí.  Ela citou o uso do sistema e-Proc e o fato dos processos estarem todos já digitalizados como facilitadores na adaptação ao trabalho remoto e destacou que os trabalhos dos laboratórios são desvinculados da área de Tecnologia da Informação, eles não se confundem, apesar de precisarem dessa interação, algumas vezes.

“Nosso laboratório reúne talentos, ele vai muito além de desenvolver algo de TI, mas se preocupa em resolver o problema do cidadão”, afirmou.

Inovações

Falando sobre o futuro pós-pandemia, ela afirmou que “não tem como nenhum tribunal ser o que era antes.  As inovações são um caminho sem volta.  Muita coisa que fazíamos de forma mais burocrática, não vamos precisar fazer mais. As pessoas tinham muita resistência a fazer on-line.  Agora, não temos que perder mais tempo nem dinheiro com o que hoje a tecnologia pode resolver”, destacou.

“Uma das coisas que está se revendo é a necessidade do espaço físico no próprio laboratório.  Hoje, estamos desenvolvendo todo o design thinking nas reuniões on-line.  Na verdade toda essa metodologia demanda pessoas e não espaços”, reforçou.

Projetos

A magistrada citou o “Fale com a Ju” (primeiro atendimento da Justiça Federal durante o trabalho remoto) e o uso de Chatbot para os atendimentos da JFES no trabalho remoto como exemplos de projetos do Laboratório de Inovação.  Ela também deu dicas para aqueles que quiserem começar a inovar – envolver uma chefia, buscar uma liderança patrocinadora, procurar a experiência de outros laboratórios, fazer muitos treinamentos – e falou sobre os projetos que estão em andamento no laboratório da JFES, como o da adoção de linguagem simples, muito mais receptiva, na Justiça, para processar e julgar de forma mais desburocratizada, a busca também pela resolução de conflitos através da conciliação e da mediação, além da prototipação o retorno ao trabalho presencial.

Dentre as interações e elogios recebidos pela participação, Marhianne Oliveira, diretora de vara, agradeceu à juíza federal e declarou estar “encantada com esse movimento de inovação”.

A íntegra do evento está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=mDhWzEcjixs

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