Programa “Nós por Elas” estreia com Rodas de Conversa para debater desigualdade de gênero

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) lança o Programa “Nós por Elas”, em parceria com a Campanha “HeForShe”, da Organização das Nações Unidas (ONU). O programa consiste em uma campanha de conscientização e ações em prol do combate à desigualdade de gêneros e a todas as formas de violência às mulheres.

A iniciativa foi elaborada, conjuntamente, pela Subcomissão Gestora Local de Atenção Integral à Saúde da 2ª Região, pelas Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual do TRF2 e das SJRJ e SJES, pela Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do TRF2, e pelo Centro de Inteligência da SJRJ.

 

Programação

A partir de maio de 2022, nas últimas sextas-feiras de cada mês, o Programa “Nós por Elas” promoverá Rodas de Conversa, das 17h às 19h, com convidadas(os) para tratar de temas que envolvem a desigualdade de gênero no ambiente de trabalho, assédio moral e sexual e a conscientização acerca desta realidade.

Esses encontros serão destinados ao público em geral e acontecerão ao vivo, na modalidade virtual, sendo transmitidos pelo canal do TRF2, no Youtube​.

 

A seguir, a primeira edição do Rodas de Conversa:

 

– 27/5 | Tema: Desigualdade de gêneros em uma perspectiva interseccional

A convidada será a juíza federal Adriana Alves dos Santos Cruz da 5ª Vara Criminal da SJRJ (doutora em Direito Penal pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio e graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Especialista em Direito Processual Civil pelo Instituto Brasileiro de Direito Processual. Pesquisa a criminalidade econômica e sua relação com a democracia, crimes no ambiente político-partidário, compliance e questões raciais).

 

Saiba mais

A desigualdade de gêneros, naturalizada ao longo dos anos, torna-se socioestrutural, em termos globalizados. Assim, se outras formas de manifestação da violência no trabalho – como em casos de assédio sexual, discriminação e assédio moral interpessoal – podem ser combatidas por meio do dispositivo da ocorrência única (Convenção da OIT sobre violência e assédio: cinco perguntas-chave, 2021), a desigualdade de gêneros exige intervenções abrangentes na cultura organizacional, devendo incluir projetos contínuos de prevenção, conscientização e promoção de saúde organizacional.

Portanto, tendo por base o enfrentamento a essa desigualdade, presente em nossa realidade, foi desenvolvido o Programa “Nós por Elas”, para conscientizar cada vez mais o público em geral acerca da relevância do combate a todas as formas de violência às mulheres.​