Tributo às mulheres marca solenidade de homenagem à posse de Cristiane Chmatalik na Direção da Seção Judiciária do Espírito Santo

 

A Seção Judiciária do Espírito Santo realizou na sua sede, na quinta-feira, 11 de maio, solenidade de homenagem à posse dos novos gestores da Justiça Federal capixaba, para o biênio 2017/2019.  A diretora do Foro, juíza federal Cristiane Chmatalik, o vice-diretor, juiz federal Ricarlos Almagro Vitoriano, e o substituto eventual da Direção, juiz federal Rogério Moreira Alves, assumiram os cargos em abril.

 

A concorrida solenidade de homenagem à posse foi presidida pelo presidente do TRF2, desembargador federal André Fontes. Também compuseram a mesa o vice-presidente do TRF2, desembargador federal Guilherme Couto de Castro, o presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desembargador Annibal de Rezende Lima, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado, desembargador Sérgio Luiz Teixeira da Gama, o presidente da OAB do Espírito Santo  Homero Junger Mafra e o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça Fernando César Baptista de Mattos.

 

A abertura do evento contou com apresentação da Banda do 38º Batalhão de Infantaria, que executou o Hino Nacional. Primeiro a discursar, Homero Mafra, destacou a importância da parceria consolidada há anos entre a advocacia e a Justiça Federal. Para ele, o estabelecimento de diálogos as instituições beneficia a sociedade e permite o enfrentamento mais eficaz da crise política e econômica pela qual passa o país: “Estamos aqui para construir pontes, que são necessárias hoje mais que nunca. Vossa Excelência esteja certa de que a OAB estará sempre pronta a cooperar com a Justiça Federal do Espírito Santo”, garantiu o advogado à nova diretora do Foro.

 

Em seguida, a palavra foi passada ao juiz federal José Eduardo do Nascimento, que dirigiu a Seção Judiciária no biênio anterior. Junto com votos de sucesso a sua sucessora, ele fez um rápido balanço da sua gestão, ressaltando o impacto sofrido pela Justiça Federal com os cortes orçamentários ocorridos em 2016. O juiz lembrou que os serviços só puderam ser mantidos com a qualidade devida por conta da cooperação dos colegas e dos servidores: “Tivemos de reduzir drasticamente custos operacionais. Estar na posição de gestor, em momentos como esse, é muito difícil. Tenho certeza de que dra. Cristiane será uma grande líder e saberá conduzir as situações bem melhor que eu”, disse.

 

Na sequência, Cristiane Chmatalik discursou, lembrando seu exercício de alguns anos como juíza convocada em auxílio ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, que realiza iniciativas voltadas para a conciliação e mediação do TRF2: “Foi uma experiência que abriu minha cabeça como magistrada e me fez repensar o papel da justiça. Quero trabalhar por uma jurisdição mais célere e socialmente responsável”.

 

A diretora do Foro Federal assegurou que pretende atuar como uma interlocutora do Tribunal na primeira instância. Na oportunidade ela também homenageou as mulheres que a precederam no cargo, as juízas federais Virgínia Procópio Oliveira Silva, Maria Claudia Allemand, Enara Pinto e Eloá Ferreira: “Sabemos bem que quando uma mulher atinge uma posição de destaque e liderança isso jamais ocorre sem que tenha sido como resultado de muita luta”.

 

A fala de Cristiane Chmatalik foi complementada pelo desembargador federal André Fontes, que fechou o evento. Para ele, a realização da justiça espelha um atributo essencialmente feminino: “A justiça é feminina em todos os seus aspectos, inclusive no linguístico. Em todas as culturas ela é representada por uma figura feminina, por se tratar de uma ideia, de um conceito que reflete valores que pertencem à mulher, seja como mãe, profissional ou amiga”, declarou o presidente do TRF2.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

TRF da 2ª Região

Em 11/05/2017.

19h10