Auditório da SJES recebe nome de
magistrado
O auditório
da nova sede da Justiça Federal do Espírito Santo já tem nome: “Juiz Federal Luiz Eduardo Pimenta Pereira”.
A
denominação foi dada pela presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região,
desembargadora federal Maria Helena Cisne, por meio da Resolução Nº 43, de 23
de agosto de 2011, tendo em vista decisão do Plenário daquela Corte, em sessão
realizada no dia 22. O ato foi publicado nesta sexta, 26, no Diário Eletrônico
da Justiça Federal da 2ª Região.
Nascido na
cidade do Rio de Janeiro, em 15 de abril de 1975, o juiz federal Pimenta
Pereira concluiu o curso de Direito em julho de 1998, pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Anteriormente
à magistratura federal, atuou na Procuradoria Geral do Estado do Rio de
Janeiro, no cargo de Procurador do Estado, junto à Procuradoria Regional de
Nova Friburgo, de dezembro de 2000 até março de 2001.
Aprovado em
3º lugar no Sétimo Concurso para Provimento de Cargos de Juiz Federal
Substituto da 2ª Região, tomou posse e entrou em exercício em 22 de março de
2001.
Foi
designado para prestar auxílio junto à 26ª Vara Federal/RJ, no período de
23/04/2001 a 10/08/2003; ao 2º Juizado Especial Federal/RJ, de 11/08/2003 a
02/11/2004; e à 6ª Vara Federal/RJ, de 03/11/2004 a 13/04/2005.
Promovido,
pelo critério de merecimento, ao cargo de Juiz Federal da Seção Judiciária do
Estado do Espírito Santo, a partir de 14/04/2005, com jurisdição no 1º Juizado
Especial Federal de Vitória/ES, faleceu em 27/08/2006, aos 31 anos de idade.
Na ocasião,
recebeu várias homenagens de servidores e colegas magistrados, dentre elas a do
juiz federal Fernando Mattos, atual diretor do foro da SJES.
Trechos da homenagem
“(...) Em um
país carente como o Brasil, onde altas autoridades da República se ufanam de
nunca ter aberto um livro, LUIZ EDUARDO foi um exemplo que merece ser
reverenciado e seguido por todos os jovens deste país.
Aluno
expoente, desde o início do curso de Direito na Universidade do Estado do Rio
de Janeiro, demonstrava o sucesso que lhe estava reservado. Logo depois de bacharelado, foi aprovado no
concurso de provas e títulos para ingresso na carreira de Procurador do Estado
do Rio de Janeiro e pouco depois, também aprovado entre os primeiros lugares,
ingressava na magistratura federal da 2ª Região, aos 25 anos de idade.
Exerceu a
magistratura nas suas diversas especialidades. Foi juiz de vara cível, de vara
criminal e de juizado especial na Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro,
até ser promovido ao cargo de Juiz Federal Titular do 1º Juizado Especial
Federal da Seção Judiciária do Estado do Espírito Santo.
Demais
disso, sempre foi professor requisitado pela excelência de suas aulas em cursos
de preparação para concursos e de pós-graduação no Estado do Rio de
Janeiro. Esse fato é constatado pelo
elevado número de colegas juízes federais que foram seus alunos, sem contar
magistrados estaduais, promotores, procuradores e defensores públicos.
Esse era
seu lado mais conhecido, o do profissional brilhante. Mas a ele se aliava o ser
humano. Amigo dos amigos, bom filho,
companheiro de todas as horas.
(...)
Certamente, a providência divina o tem em bom lugar, agora em plano espiritual
mais elevado. A nós que ficamos, cabe
ter sempre viva a sua lembrança, do profissional dedicado e do amigo querido.
(...) Fica
a saudade, fica o exemplo. Fica a homenagem sincera.
Muito obrigado.”
(Fernando
Cesar Baptista de Mattos)
Veja aqui a
Resolução que deu nome ao auditório.
NCS – Núcleo de Comunicação Social e
Relações Públicas
Com informações do Núcleo de
Magistratura do TRF2
Em
29/08/2011
Às 18h27