22 é Dia De Arte Site E Intranet

A Justiça Federal do Espírito Santo (JFES), por meio de sua Galeria Virtual, apresentou na tarde desta quarta-feira, 7/12, mais uma ação do projeto “22 é Dia de Arte”, em comemoração ao Centenário da Semana de Arte Moderna.

Foi realizada uma live, pela plataforma de videoconferência Zoom, para apresentar um vídeo musical do Coral da Justiça Federal, com participação do quinteto de metais MetalES, artistas do hip hop e ritmistas.

Gravado em pontos icônicos da Cidade Alta, em Vitória, como o Palácio Anchieta e a Catedral Metropolitana, o vídeo fez uma junção do erudito com o popular.

“Queria algo que começasse com o clássico europeu e chegasse até nossa identidade brasileira, misturando instrumentos, ritmos e pessoas de estilos diferentes”, explicou a servidora Gina Valéria Coelho, responsável pelo espaço cultural da JFES e idealizadora do vídeo.

Foram seis meses de trabalho. O resultado foi um musical que foi de Mozart e Beethoven ao hip hop, passando por “Aquarela do Brasil” e pelo congo – bem ao estilo da Semana de Arte Moderna de 1922, que representou uma tentativa de renovação da linguagem artística e cultural, na busca de experimentação e liberdade criadora.

Na live que apresentou o vídeo, Gina agradeceu a todos que participaram daquele trabalho com seus talentos e, também, a ajuda financeira que custeou a gravação: a Assejufes, o Sinpojufes, a galerista Ana Coeli Piovesan (parceira no projeto “22 é dia de arte”) e servidores que colaboraram comprando rifas.

“Um marco”

A servidora passou a palavra à colega Fabíola Botolozzo, também servidora, que é pianista e integra o Coral. “A Gina e ela me passou a proposta juntamente com a nossa maestrina Nara Camacho. O Jheymes [do Quinteto de Metais] veio somar para dar forma para o arranjo, escrever a parte instrumental. A gente ficou sonhando juntos. A Gina ajudou na confecção da letra e chegamos nessa composição, que, na verdade, é um trabalho conjunto, que vai tentar passar, na forma de música, o que a Semana de Arte Moderna representou e significa pra gente até hoje. Foi um prazer participar e espero que todos gostem”.

O músico Jheymes agradeceu a Gina “por confiar que ia dar certo esse tipo de desafio”. Para ele, o projeto foi “um marco”. “Foi algo bem diferente, inusitado. Um desafio muito grande para todos que estavam presentes nessa gravação. Acho que nunca foi feito no estado esse tipo de trabalho artístico. O quinteto, em si, por ter uma característica mais erudita, quando fez a junção do hip hop, quando entrou no congo, foi um mundo novo para nós. Foi muito prazeroso e nós utilizamos disso em muitas outras músicas e arranjos futuros, de lá junho pra cá”.

Inclusão

O vídeo conta, inclusive, com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais), feita pela servidora Monise Campozana, presente à live. “Quero dizer que foi uma honra participar, um presente e é muito lindo. A Justiça é para ser isso. O amor é inclusivo, a justiça é inclusiva. E a gente está nesse mundo num período tão difícil, é para incluir mesmo”, afirmou.

Ficou curioso? Assista ao vídeo.